Volume 7, Número 23, Ano 6 (janeiro a março de 2019)

Editorial
Há aproximadamente uma década, a pesquisa científica vivia no Brasil um momento áureo. Bolsas, financiamento, incentivos, projetos, tudo parecia caminhar bem e as instituições estavam radiantes. No entanto, como não temos uma tradição de grandes investimentos em Ciência, havia a percepção de que os valores eram pequenos e necessitávamos ainda mais. Dilemas à parte, não sabíamos que estávamos nos anos de fartura e que em alguns anos entraríamos no pior cenário do investimento em Ciência e Pesquisa em décadas. Os recentes cortes das verbas das agências de fomento CAPES e CNPq, lamentavelmente, só nos permitem vislumbrar um período sombrio e de retrocessos.
A despeito de todos os obstáculos, nós que amamos a Ciência e o Conhecimento precisamos continuar, manter nossas metas e avançar.
Mais um número da Scientia Vitae nos oferece a oportunidade de aprender em variados temas multidisciplinares numa Revista que se reveste continuamente de qualidade e importantes conquistas. Recentemente, fomos agraciados com a boa notícia de havermos subido alguns degraus na avaliação do Qualis.
Mantenhamos firmes nossas convicções, e inabalável a nossa vontade de produzir pesquisas com qualidade.

Frank Viana Carvalho
Editor-chefe

Artigos:
  1. O processo de inclusão social através do acesso à leitura, p. 01 a 17 (Fernanda Rodrigues Pontes e Frank Viana Carvalho).
  2. Interações intermoleculares: o estado da arte da pesquisa em ensino e desenvolvimento de atividades práticas experimentais sobre o tema, p. 18 a 36 (Fábio Luiz Seribeli).
  3. Os jogos no ensino de ciências e matemática: suas possibilidades de aplicações e suas limitações, p. 37 a 41 (Márcio Donizete Pereira e Luís Cláudio Montesano Simone Bianco).
  4. Fatores que influenciam a escolha profissional: uma pesquisa com os estudantes do ensino médio integrado do IFSP, p. 42 a 49 (Ana Carolina Menghui Cardoso, Ana Caroline Chaves Serra, Ângela Caroline de Carvalho, Bianca Santos da Silva e Rogério de Souza Silva).
  5. Patrimônio Cultural do Quilombo do Carmo: demarcando no território a memória a partir da cartografia social, p. 50 a 76 (Guilherme Jeremias de Oliveira Bastos e Rafael Fabrício de Oliveira).
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